Está programado para acontecer em março deste ano a primeira visita a Mato Grosso do Sul, como vice-presidente da República, de Geraldo Alckmin, que também ocupa o posto de ministro da Indústria e Comércio. A informação foi revelada pelo governador Eduardo Riedel nesta quinta-feira (19), ao explicar questões sobre a Rota Bioceânica.
Alckmin deve visitar o Estado e, ao lado de Riedel, conhecer as obras da ponte sobre o rio Paraguai, ligando a sul-mato-grossense Porto Murtinho à paraguaia Carmelo Peralta. Essa travessia é ponto central na questão de infraestrutura da Rota.
“Falei anteontem com o vice-presidente Alckmin e está programada a vinda dele. Além dessa visita, vamos discutir os impactos que a Rota terá em Mato Grosso do Sul”, destaca Riedel em entrevista ao programa Capital Meio-Dia, da rádio Capital FM.
Além disso, o governador confirmou que no próximo dia 27 estará em Brasília (DF) para discussões diversas com o Governo Federal, e a Rota será um temas tratados ali – a construção da alça de acesso à ponte é, por exemplo, um dos itens a ser levantado.
“A Rota é uma transformação. As vezes há dificuldade em entender a dimensão disso. Não é só uma ponte. É algo capaz de gerar transformações nas relações de quatro países: Brasil, Argentina, Paraguai e Chile. Isso muda a dinâmica comercial”, comenta.
O governador ainda cita os 500 km de pavimentação asfáltica feitos concomitantemente no Paraguai e a relação internacional que vem se consolidando, favorável ao Mato Grosso do Sul. “Impacta o nosso Estado, o Brasil todo”, diz, completando na sequência.
“Campo Grande pode se transformar em portal de entrada do turismo do Estado a de toda região oeste da América do Sul”, destaca, frisando o potencial criado com o Bioparque Pantanal, melhorias em acesso e construção de ferrovias”, conclui Riedel.
Nyelder Rodrigues, Comunicação do Governo de MS
Foto capa: Edemir Rodrigues/Arquivo
Fotos da entrevista: Saul Schramm