Campo Grande (MS) – A Neoenergia ofereceu a melhor proposta para instalação de 291 quilômetros de redes de energia em Mato Grosso do Sul durante o Leilão de Transmissão e Subestação realizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) na quinta-feira (30 de junho), na sede da Bolsa de Valores em São Paulo.
O lote 11, que contempla a construção, operação e manutenção da rede no Estado foi arrematado pela Neoenergia por meio da menor Receita Anual Permitida (R$ 38,2 milhões), um deságio de 45,74% do que havia sido estipulado como limite no certame.
O investimento previsto para a instalação da rede de transmissão é de R$ 499 milhões. De acordo com a empresa, cerca de 1.248 empregos devem ser gerados durante a construção, que tem prazo de conclusão de 48 meses. O contrato prevê ainda concessão por 30 anos dos serviços públicos.
Os 291 quilômetros da rede de transmissão irão percorrer nove municípios de Mato Grosso do Sul. Interligará o sistema elétrico entre Chapadão do Sul, Paraíso das Águas e Campo Grande. O objetivo é a integração das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) de Fundãozinho, Areado e Bandeirante e conexão da distribuição na região de Paraíso das Águas. Ao término das obras será feita a conexão da Rede do Sistema Interligado Nacional com a rede de distribuição local.
Pelas regras do Leilão de Transmissão e Subestação realizado pela Aneel, as empresas vencedoras seriam as que oferecessem a menor proposta de Receita Anual Permitida de referência (RAP máxima) a ser paga pelo empreendimento em operação.
O valor oferecido pela Neoenergia foi o menor dentre as sete concorrentes do lote 11, o que favorece futuramente os custos operacionais de todo o sistema de distribuição de energia.
Representando o governador Reinaldo Azambuja, a secretária Especial de Parcerias estratégicas, Eliane Detoni, acompanhou a realização do certame. “A nova linha irá melhorar a conexão das redes regionais, possibilitando mais estabilidade e qualidade da energia elétrica que abastece empresas e residências no Estado. Garantem suprimento importante para o futuro e também aquecem diretamente a nossa economia”, explicou.
Reportagem e fotografias: Laine Breda